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terça-feira, 28 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Modernidade e Tradição
Vem a propósito do tema que continuamos a colocar à discussão, referir uma curiosidade que não deixa de ser facto histórico relevante, encontrado por acaso ao folhear uma edição da antiga Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, "CAMINHOS DO PATRIMÓNIO", que mostra o percurso deste organismo desde 1929 a 1999, assim como as suas linhas de orientação, através dos estudos de diversos especialistas.
Durante a década de 50, no âmbito do plano nacional de construção de pousadas por todo o país, as tendências puristas da nova Arquitectura confrontaram os modelos mais tradicionalistas do estilo oficial nacional, proposto pelo ideário nacionalista do Estado Novo, através de um vocabulário formal de cariz regionalista, integrando elementos da Arquitectura tradicional das várias regiões.
Dentro do plano de construção de pousadas distinguiram-se alguns arquitectos que propuseram soluções arrojadas, que se afastavam claramente deste modelo da época e que foram rejeitadas. É o caso do projecto para a Pousada da Nazaré, a ser construída na arriba norte do Sítio, de autoria do Arquitecto Rui Jervis D’Athouguia.
“Terá sido justamente pela integração destes valores racionais e modernos, implantando-se sem concessões, com o vigor do gesto no alto da escarpa, que o projecto, embora defendido pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, tenha sido recusado pelo SNI e pela propaganda, e desse modo, inviabilizado na medida em que não respeitava o Decreto-lei nº 31259, no seu artº2º, que estabelecia que as pousadas deviam pelo seu estilo e cor local, integrar-se quanto possível, no pitoresco das regiões.” (*Tostões, Ana, in "Caminhos do Património"_DGEMN)
São visões antagónicas, será desejável e possível conciliar estas posições?!...
Cila
Durante a década de 50, no âmbito do plano nacional de construção de pousadas por todo o país, as tendências puristas da nova Arquitectura confrontaram os modelos mais tradicionalistas do estilo oficial nacional, proposto pelo ideário nacionalista do Estado Novo, através de um vocabulário formal de cariz regionalista, integrando elementos da Arquitectura tradicional das várias regiões.
Dentro do plano de construção de pousadas distinguiram-se alguns arquitectos que propuseram soluções arrojadas, que se afastavam claramente deste modelo da época e que foram rejeitadas. É o caso do projecto para a Pousada da Nazaré, a ser construída na arriba norte do Sítio, de autoria do Arquitecto Rui Jervis D’Athouguia.
“Terá sido justamente pela integração destes valores racionais e modernos, implantando-se sem concessões, com o vigor do gesto no alto da escarpa, que o projecto, embora defendido pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, tenha sido recusado pelo SNI e pela propaganda, e desse modo, inviabilizado na medida em que não respeitava o Decreto-lei nº 31259, no seu artº2º, que estabelecia que as pousadas deviam pelo seu estilo e cor local, integrar-se quanto possível, no pitoresco das regiões.” (*Tostões, Ana, in "Caminhos do Património"_DGEMN)
São visões antagónicas, será desejável e possível conciliar estas posições?!...
Cila
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Forte de São Miguel Arcanjo
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Modernidade e tradição
Lançamos este tópico a debate, pois de nós depende a qualidade dos espaços em que vivemos e isso depende, em grande parte, da preservação do que foi feito pelas gerações que nos precederam
Preservar... ou deitar abaixo e fazer novo?... Que caminho seguir?...
A dúvida não é só de agora!...As opiniões têm divergido ao longo dos tempos, dividido os especialistas e técnicos e determinado soluções, umas vezes conciliadoras, outras vezes chocantes, em termos de rupturas visuais e até mesmo afectivas, por destruírem o mundo simbólico das nossas memórias,que queremos imutável, qual tábua de salvação contra a inexorabilidade do passar do Tempo.
Está em causa a conservação ou a destruição de vocabulários formais que correspondem a outros tantos conceitos e modos de vida, que impõem outras funcionalidades e estéticas.
Este dilema está presente em toda a parte e de forma bastante aguda actualmente, com o grande desenvolvimento da construção que é, cada vez mais, sinónimo de progresso, as mais das vezes exorbitando arrogantemente o seu poder modernizador e conformador dos espaços que habitamos.
Preservar... ou deitar abaixo e fazer novo?... Que caminho seguir?...
A dúvida não é só de agora!...As opiniões têm divergido ao longo dos tempos, dividido os especialistas e técnicos e determinado soluções, umas vezes conciliadoras, outras vezes chocantes, em termos de rupturas visuais e até mesmo afectivas, por destruírem o mundo simbólico das nossas memórias,que queremos imutável, qual tábua de salvação contra a inexorabilidade do passar do Tempo.
Está em causa a conservação ou a destruição de vocabulários formais que correspondem a outros tantos conceitos e modos de vida, que impõem outras funcionalidades e estéticas.
Este dilema está presente em toda a parte e de forma bastante aguda actualmente, com o grande desenvolvimento da construção que é, cada vez mais, sinónimo de progresso, as mais das vezes exorbitando arrogantemente o seu poder modernizador e conformador dos espaços que habitamos.
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Chalet "Miramar"
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