No escaparate dos jornais, à passagem por Alfeizerão, lia-se no jornal Região da Nazaré, em destaque, que a Protecção Civil e a Nazaré se preparavam para
Passagem de Ano.
Relacionei, então, este assunto com os comentários que ouvira a duas nazarenas, muito agastadas com o facto de que a ambulância teria andado toda a noite a socorrer gente...
Não era tragédia no mar, mas sim em terra: jovens de 12 15, 16 anos todos em estado de intoxicação etílica, leia-se bebedeira,a precisarem de ajuda.
Isto seria lá com eles, não fora o barulho que incomodava todos os que queriam descansar e o perigo inconsciente, próprio da juventude, que corriam e que exigia protecção de si próprios.
Mal vão as coisas quando é preciso pôr em alerta os meios de socorro e quando uma terra é procurada pela balbúrdia e pelo risco que nela se corre... mesmo que seja numa passagem de ano.
Não é esta, decerto, a imagem que queremos para a Nazaré; era pelo menos o sentimento expresso na conversa das duas mulheres.
Haverá, certamente, melhor maneira de festejar a passagem de ano, com oferta de diversão mais interessante e responsável,em vez de confusão, barulho e bebida até cair inconsciente.
Trata-se de atrair turistas criando, ao mesmo tempo, uma imagem culturalmente mais condigna para Nazaré.
Sede
R. Dr. Rui Rosa, 6A (loja) 2450-209 Nazaré
contacto: liganazare@gmail.com
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
Património paisagístico
A paisagem é uma das facetas mais conhecidas e apreciadas do património da Nazaré e das povoações que compõem a sede do Concelho.
Mais conhecida e divulgada é a paisagem que se avista do Sítio, fruto da grande importância histórica desta povoação, enquanto Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, desde épocas que remontam ao século XVI e que constitui, também, parte do seu património religioso.
Menos conhecida e visitada é a povoação mais antiga da Pederneira, que oferece também, aos olhos apreciadores das belezas naturais deste cantinho junto ao mar, motivo de espanto e comunhão, quase transcendente, com o mar, ao qual se sobrepuja a escarpa rochosa do promontório dominada pelo Forte de S.Miguel Arcanjo.
Aos pés destes dois promontórios, o conjunto aninhado das casas brancas que se vai estendendo por onde ainda há algum espaço, embora redimensionado a outras necessidades impostas pelos tempos actuais.
É esta paisagem que temos também que valorizar e defender enquanto património, deixando-a livre e franca a todos os que a sabem apreciar.
Embora afastada das lides piscatórias a população da Pederneira já viveu do Mar e da Terra, simultaneamente, e sente-se nazareno de gema vivendo e sofrendo, em comunhão com os seus conterrâneos da Praia, todas as tragédias que se desenrolavam, mais antigamente que agora felizmente, a partir dos seus miradouros naturais que são varandas sobre o Mar em fúria.
Não nos tirem a vista do Mar, pois com ela, vai também um pedaço da nossa identidade!...
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