No escaparate dos jornais, à passagem por Alfeizerão, lia-se no jornal Região da Nazaré, em destaque, que a Protecção Civil e a Nazaré se preparavam para
Passagem de Ano.
Relacionei, então, este assunto com os comentários que ouvira a duas nazarenas, muito agastadas com o facto de que a ambulância teria andado toda a noite a socorrer gente...
Não era tragédia no mar, mas sim em terra: jovens de 12 15, 16 anos todos em estado de intoxicação etílica, leia-se bebedeira,a precisarem de ajuda.
Isto seria lá com eles, não fora o barulho que incomodava todos os que queriam descansar e o perigo inconsciente, próprio da juventude, que corriam e que exigia protecção de si próprios.
Mal vão as coisas quando é preciso pôr em alerta os meios de socorro e quando uma terra é procurada pela balbúrdia e pelo risco que nela se corre... mesmo que seja numa passagem de ano.
Não é esta, decerto, a imagem que queremos para a Nazaré; era pelo menos o sentimento expresso na conversa das duas mulheres.
Haverá, certamente, melhor maneira de festejar a passagem de ano, com oferta de diversão mais interessante e responsável,em vez de confusão, barulho e bebida até cair inconsciente.
Trata-se de atrair turistas criando, ao mesmo tempo, uma imagem culturalmente mais condigna para Nazaré.
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