Hoje, dia 3 de Fevereiro, é dia de São Brás (olha a novidade!!).
Na Nazaré, significa, praticamente, o início do Carnaval, pois aparecem imensos “peregrinos” “ensaiados”, a área circundante ao monte é ocupada por grupos de familiares ou amigos que “bivacam” junto a fogueiras onde se banqueteiam com riquíssimos, variados e bem regados farnéis e para dar uma pequena nota da quase esquecida tradição, se assam algumas morcelas e chouriços. A afluência é tanta que, no dia anterior, o pinhal circundante do lado da estrada é "ocupado" com a montagem de tendas para marcar o lugar. Há, até, quem por lá pernoite… Mas nada de confusões: o troço de estrada que conduz á base do monte, é uma espécie de linha de fronteira; do lado do Valado ficam os valadeiros e do lado da Nazaré os nazarenos.
A música “pimba” e marchinhas de outros carnavais, executadas por conjuntos musicais nativos, fazem a sua aparição em palcos improvisados em camionetas equipadas com o último grito de instalações sonoras que debitam decibéis capazes de estoirar com os tímpanos endurecidos do pobre São Brás.
Bailes espontâneos, copos, barracas de comes e bebes, de bijutaria, de tremoços, pevides e passarolas, farturas e tudo o que mais se possa imaginar numa, cada vez menos pequena, feira, tudo ali aparece. Algumas poucas pessoas ainda se atrevem a subir até á Ermida, mas as mulheres sem a telha á cabeça, como antigamente… Saberão o significado dessa tão antiga tradição ? Leiam e vejam se descobrem o porquê.
Mas, afinal, quem foi São Brás de que tanta gente fala por estas alturas e que talvez, muitos poucos, conheçam a sua história?
Decidimos procurar na internet, obviamente, e de lá respigamos o que segue:
São Brás, nasceu na cidade de Sebaste, Arménia, no final do século III. Numa primeira etapa da sua vida, foi um bom médico, dedicado aos mais desprotegidos. Depois de evangelizado e baptizado, a sua vida sofreu uma reviravolta e dedicou-se ele próprio, á evangelização. Mais tarde sentiu necessidade de se isolar do resto do mundo e retirou-se para o Monte Argeu.
Ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para o substituir.
Contudo, continuou a viver isolado no Monte Argeu, lugar que passou a ser a sua casa episcopal e era dali que governava a Igreja.
São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo.
O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu.
São Brás foi preso e sofreu muitas pressões para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.
Conta a história que, ao dirigir-se para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.
Na Nazaré, significa, praticamente, o início do Carnaval, pois aparecem imensos “peregrinos” “ensaiados”, a área circundante ao monte é ocupada por grupos de familiares ou amigos que “bivacam” junto a fogueiras onde se banqueteiam com riquíssimos, variados e bem regados farnéis e para dar uma pequena nota da quase esquecida tradição, se assam algumas morcelas e chouriços. A afluência é tanta que, no dia anterior, o pinhal circundante do lado da estrada é "ocupado" com a montagem de tendas para marcar o lugar. Há, até, quem por lá pernoite… Mas nada de confusões: o troço de estrada que conduz á base do monte, é uma espécie de linha de fronteira; do lado do Valado ficam os valadeiros e do lado da Nazaré os nazarenos.
A música “pimba” e marchinhas de outros carnavais, executadas por conjuntos musicais nativos, fazem a sua aparição em palcos improvisados em camionetas equipadas com o último grito de instalações sonoras que debitam decibéis capazes de estoirar com os tímpanos endurecidos do pobre São Brás.
Bailes espontâneos, copos, barracas de comes e bebes, de bijutaria, de tremoços, pevides e passarolas, farturas e tudo o que mais se possa imaginar numa, cada vez menos pequena, feira, tudo ali aparece. Algumas poucas pessoas ainda se atrevem a subir até á Ermida, mas as mulheres sem a telha á cabeça, como antigamente… Saberão o significado dessa tão antiga tradição ? Leiam e vejam se descobrem o porquê.
Mas, afinal, quem foi São Brás de que tanta gente fala por estas alturas e que talvez, muitos poucos, conheçam a sua história?
Decidimos procurar na internet, obviamente, e de lá respigamos o que segue:
São Brás, nasceu na cidade de Sebaste, Arménia, no final do século III. Numa primeira etapa da sua vida, foi um bom médico, dedicado aos mais desprotegidos. Depois de evangelizado e baptizado, a sua vida sofreu uma reviravolta e dedicou-se ele próprio, á evangelização. Mais tarde sentiu necessidade de se isolar do resto do mundo e retirou-se para o Monte Argeu.
Ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para o substituir.
Contudo, continuou a viver isolado no Monte Argeu, lugar que passou a ser a sua casa episcopal e era dali que governava a Igreja.
São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo.
O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu.
São Brás foi preso e sofreu muitas pressões para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.
Conta a história que, ao dirigir-se para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.
São Brás, rogai por nós!
ECouto
Meu Caro Eugénio,
ResponderEliminarMais uma vez nos enriqueceste o conhecimento e/ou, pelo menos, a memória, com a recriação das Festas de São Brás e, sobretudo pela origem deste culto.
Quando pensamos que, mais uma vez, a data se repete, estamos a esquecer o mais importante : celebrar o nosso Património Nazareno que a todos nós cumpre defender!
Bem hajas!
Rogério Meca